dias contados

9. Viagens do horror

9. Viagens do horror

Acredito que ninguém no meu lugar deixaria de pensar sobre as misteriosas companhias do Capitão Jackdaw. Primeiro o misantropo faroleiro e o extravagante capitão Ed, depois o nosso companheiro de viagem até à Horta, o aventuroso jornalista das *Voyages...

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8. Falar mareado

8. Falar mareado

A jornada entre Santa Maria e o Faial está a ser tranquila como um passeio de fim de semana, e até agora temos tido vento calmo ao largo de cinco nós. As condições são as ideais para todos a bordo relaxarem e conversarem. Quando digo todos a bordo, refiro-me a mim...

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7. No farol do barbalhudo

7. No farol do barbalhudo

Passámos o fim de semana a recuperar da ressaca do mar. No dia seguinte à chegada ainda estava com o corpo moído, mas saímos para esticar as pernas e visitar a vila. É uma localidade aninhada em comprimento ao longo de um estreito vale com três ou quatro ruas...

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6. Abduções e conspirações

6. Abduções e conspirações

Prepara-te para mais uma voltinha no carrossel da fantasia… A chegada a Santa Maria não teve nada de convencional. E não foi só por termos passado uma semana de monotonia no mar, sem mais nada para ver do que ondas, em conversa com as mesmas figuras. Se estás a ler as...

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5. Heróis e heroínas

5. Heróis e heroínas

«A navegação marítima tem tanto de científica como de adivinhação». Este foi o meu desabafo ao avistarmos as luzes de Vila do Porto e, de imediato, fui repreendida. «Tudo o que fizemos no nosso percurso poderia ser previsto se tivéssemos todos os elementos necessários...

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4. Um kit para detetar balelas

4. Um kit para detetar balelas

Com tanta água à volta, parece estranho dizer que a viagem tem sido uma seca nos dois últimos dias. O problema é a falta de vento... Para tentar escapar à depressão – a mesma que, aparentemente, causou pequenos tornados aí em terra –, o capitão fez rumo ao Bancos de...

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3. A jornada da heroína

3. A jornada da heroína

Sinto que agora a aventura verdadeiramente começa. Como no folhear das primeiras páginas de um romance, em que a mente analítica sustenta a leitura de cada frase a medir o potencial de interesse dos parágrafos e parágrafos que vêm a seguir, assim passei estes...

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2. No bar do Ricky

2. No bar do Ricky

Primeira semana após a partida e o plano da viagem já está em risco de ser alterado. Tudo correu bem até chegarmos ao porto da Baleeira, junto ao cabo de Sagres, a meio da manhã. Foram 93 milhas tranquilas que até deram para dormir profundamente. Quando o Nómada se...

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1. Reviravolta ao mundo

1. Reviravolta ao mundo

Há uma calma hesitante quando a noite desce sobre o mar, o resquício de uma memória da infância quando as luzes do quarto eram apagadas pelos meus pais e eu ficava no escuro atenta às ténues sombras formadas pela luminosidade a marejar pelas frinchas da porta. O...

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Prólogo 5. Uma conversa peripatética

Prólogo 5. Uma conversa peripatética

Voltei agora a casa depois do encontro com o Silva. Ele estava à minha espera na Adega dos Frades, sentado na mesa habitual, junto à parede de azulejos gastos, com a bengala encostada ao tampo da mesa de madeira. Não te acontece sentires que estás a regressar à...

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Prólogo 4. Regresso do passado

Prólogo 4. Regresso do passado

Tenho mais novidades, mas deixa-me acabar esta história antes que me escape qualquer detalhe. Já percebeste: foi uma noite que não pertence a este mundo. E o mais estranho ainda não tinha acontecido. Estava a tentar perceber como tinha ido parar ao meio da Rua dos...

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Prólogo 3. Mareantes submergidos

Prólogo 3. Mareantes submergidos

Desculpa a nova interrupção, era o administrador do condomínio, veio deixar-me o regulamento do prédio – um texto denso e repleto de preceitos menores em papel. Só mesmo o típico apreço das formalidades exibido pelos titulares de cargos menores explica a sua...

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Prólogo 2. Contingências na esplanada

Prólogo 2. Contingências na esplanada

Desculpa a interrupção, recebi uma chamada da minha chefe. Quer falar comigo, provavelmente para me despedir. É que ontem, depois de ela me mandar a mensagem, acabei mesmo por não lhe enviar o trabalho. Eu explico, deixa-me tentar retomar o fio à meada. Depois de ter...

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Prólogo 1. O início já vai a meio

Prólogo 1. O início já vai a meio

Já te aconteceu quereres contar algo que te sucedeu e teres de voltar muito atrás para lhe conseguires dar um sentido? É por isso que te peço paciência ao leres o meu e-mail, este longo testamento. As últimas 24 horas foram tão surreais que ainda me questiono se não...

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